
O chanceler Adolf Hitler e as demais lideranças nazistas disseminavam o medo pelas ruas. A Alemanha, diziam, deveria estar preparada porque era iminente um golpe contra o país articulado por judeus e comunistas.
Os seguidores nazistas e as tropas SA (“Divisão de Assalto”), organização paramilitar vinculada ao Partido Nacional Socialista, intimidavam os opositores nas ruas.
Joseph Goebbels, que viria a se tornar o influente ministro da Propaganda nazista, passou a chamar o 5 de março de “O Dia da Nação que Desperta”. Hitler salvaria de uma vez por todas a Alemanha dos judeus e do comunismo.
Os nazistas receberam 43,9% dos votos e conseguiram, por meio de composição, estabilidade para governar. Hitler chegava ao poder democraticamente.
O Partido Social Democrata (SPD), cujos parlamentares receberam 18,3% dos votos, foi banido. Os mandatos dos deputados do KPD, o partido comunista, foram cassados.
Depois da eleição de 5 de março de 1933, houve mais uma, em novembro do mesmo ano. Mas, desta vez, só havia um único partido a ser votado.